Para Tiago
Afinal, o que é a amizade? Dizem que é a família que Deus nos deixou escolher. Escolher ou reencontrar?
O grande problema é o sentido que damos à amizade. Palavra que é dada a qualquer um que nos relacionamos. Assemelha-se ao “eu te amo”, que é dito por muitos, para muitos, futilmente.
“Perdemos” “amigos” antes mesmo de tê-los, por considerarmos demais, cega e precocemente. Ou por falta de opção. Mas tenhamos calma! Ainda reencontraremos os companheiros de viagem. Obviamente, não digo para fecharmos os olhos e esperarmos que tudo aconteça sozinho. As novas amizades devem ter um começo também!
Manter o coração aberto é necessário para podermos acolher o que nos vem. Algumas vezes, o conhecido está ao nosso lado e não somos capazes de reconhecê-lo.
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A perda. Por enquanto, sempre dolorosa. Porém gostar do cômodo é cômodo. E para seguir, precisamos sair do que é confortável. A separação é um exemplo perfeito disso.
Então vamos à terapia. Durante as sessões, constatamos que temos dificuldades com despedidas, separações, perdas. Mas de onde vieram essas dificuldades? Invenção nossa que tornou-se um problema? De fato, não é invenção!
Experiências que trouxeram dor, mesmo que não lembremos... elas aconteceram! Contudo, deixemos o passado que nos faz sofrer. Agora, o momento é de reparar nossas dificuldades e desenvolver virtudes, pois as temos! O que realmente falta é tomar gosto por tê-las sempre presentes, ao invés de preferir o duro caminho do erro.
“Sofrer é consequência daquilo que fizemos de errado. Sair do mal é doloroso, mas temos de passar por isso.”
Grande Celidônio!
Grande Celidônio!