Do latim vulgar, amicitas, -atis - 1. Afeição recíproca entre dois ou mais entes

Para Tiago

                Afinal, o que é a amizade? Dizem que é a família que Deus nos deixou escolher. Escolher ou reencontrar?
 
                O grande problema é o sentido que damos à amizade. Palavra que é dada a qualquer um que nos relacionamos. Assemelha-se ao “eu te amo”, que é dito por muitos, para muitos, futilmente.
 
                “Perdemos” “amigos” antes mesmo de tê-los, por considerarmos demais, cega e precocemente. Ou por falta de opção. Mas tenhamos calma! Ainda reencontraremos os companheiros de viagem. Obviamente, não digo para fecharmos os olhos e esperarmos que tudo aconteça sozinho. As novas amizades devem ter um começo também!
 
                Manter o coração aberto é necessário para podermos acolher o que nos vem. Algumas vezes, o conhecido está ao nosso lado e não somos capazes de reconhecê-lo.

---

                A perda. Por enquanto, sempre dolorosa. Porém gostar do cômodo é cômodo. E para seguir, precisamos sair do que é confortável. A separação é um exemplo perfeito disso.
 
                Então vamos à terapia. Durante as sessões, constatamos que temos dificuldades com despedidas, separações, perdas. Mas de onde vieram essas dificuldades? Invenção nossa que tornou-se um problema? De fato, não é invenção!
 
                Experiências que trouxeram dor, mesmo que não lembremos... elas aconteceram! Contudo, deixemos o passado que nos faz sofrer. Agora, o momento é de reparar nossas dificuldades e desenvolver virtudes, pois as temos! O que realmente falta é tomar gosto por tê-las sempre presentes, ao invés de preferir o duro caminho do erro.



“Sofrer é consequência daquilo que fizemos de errado. Sair do mal é doloroso, mas temos de passar por isso.”                                                                                                                           
Grande Celidônio!