Pensado por Renan César
Quem será mais feliz? Aquele que vive para contentar-se ou contentar os outros?
A fim de alcançar a Felicidade, necessário é fazer o bem ao outro, portanto, viver para o outro, muito embora também signifique viver para si próprio. Não é, porém, uma forma egoísta de se pensar. Trata-se simplesmente de um fato justo e consumado. É uma questão de compreensão! A limpa consciência proporciona uma boa convivência conosco mesmos. É saber que fizemos tudo que estava ao nosso alcance por quem necessita.
Visão pessimista e errônea seria, sem dubiedade alguma, a de ser escravo de alguém para alimentar ganâncias. "Viver para os outros" possui um sentido muito mais saudável e íntegro do que isso.
Em um mundo tão difícil de sobreviver, hoje em dia, precauções devem ser tomadas de forma que não engulam os homens desejos supérfluos, pois o que é demasiado acessível, sem árduo trabalho, dificilmente é de honroso mérito e valor.
É sinônimo de Felicidade, por acaso, a posse de bens materiais? Deveras, não é. Consumir e consumir, atualmente, parece ser o melhor caminho para a grande virtude, precipitadamente.
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Surge, então, a inquietante questão: como tornar-se melhor num mundo tão contraditório e devorador?
A própria maneira de seguir, desde que baseada nos pilares do Amor, é acessível a todos e, decerto, meio gratificante de êxito. Inúmeros desafios hão de surgir, como galhos no horizonte, contudo, são eles os instrumentos para a feliz, porém ardurosa, lapidação espiritual. Encontrada, então, própria maneira de viver, tudo se torna melhor, mais entendível.
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Viva para os outros e, consequentemente, para ti mesmo. Busca a felicidade ao teu redor e escapa daquela que és obrigado a ver, a qual te ilude profundamente.
Bons corações existem independente de religião. Basta amar.
Não necessitai de receita, mas de um guia, o qual já conhece. O resto está em tuas mãos.
Lembra-te: existem várias maneiras de fazer o bem. O fazer diferente não significa estar errado.
“Ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada ou frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.”
Veronica Shoffstall